Experiência com a fonoaudióloga
Bom dia meus zamores mais lindos!
Hoje não vai ter penteado, não vai ter comprinha e muito menos um passo a passo! O assunto hoje é coisa séria! Hoje nós vamos contar um pouco a nossa experiência de tratamento com a fonoaudióloga; espero com este vídeo poder ajudar muitas mamães e seus filhotes, pois eu tive a sorte ter sido orientada bem no início do ano letivo, o que para nós foi fundamental!
Puxando pela memória ano passado, ainda no pré 3, Maria Júlia já dava sinais de que iria necessitar de acompanhamento profissional para este ano letivo, que é um uma série muito importante na vida das crianças, que é o primeiro ano fundamental, é o momento onde elas serão alfabetizadas, aprenderão a ler e escrever, pois bem, retomando então a linhagem de raciocínio, no pré 3 ela não fazia provas, apenas era avaliada pela professora, na época tia Maria Claudia, que já desde o meado do ano colocava nas avaliações, cumpriu bem as atividades propostas, porém necessitará de acompanhamento, vide ficha de acompanhamento abaixo.
Enfim, Maria Júlia seguiu para a etapa seguinte e já no início do ano a atual professora tia Aline observou uma certa dificuldade, para desenvolver as atividades, então a primeira medida foi encaminhar ao oftalmo (não vou me alongar neste assunto, assistam o vídeo), fomos no dia seguinte a uma consulta e então passados alguns dias ela sugeriu a fonoaudióloga. No início eu fiquei meio cismada, pois a Maria Júlia desenvolveu a fala muito cedo e por isso fala pouquíssimo errado, que nada eu estava completamente enganada, pois eu assim como muitas mamães por aí temos a ideia de que fono é apenas para ajudar com problemas na fala.
A Maria Júlia tinha muita dificuldade em reconhecer os fonemas e sons, havia uma dificuldade muito grande em externar as palavras, colocar no papel, um grande exemplo é bolo e bola se eu pedia para escrever bola ela ia super bem, mas quando pedia para escrever bolo, não ia de maneira nenhuma afinal a grafia de (bo)lo e (bo)la é a mesma, mas o som não e isso dava um nó na cabecinha dela.
Embora vocês a vejam muito a vontade por aqui, ela é bem tímida e quando ela percebeu a dificuldade que tinha, começou a ficar muito nervosa e insegura, tendo crises de choro durante suas atividades e avaliações e até nisso tive ajuda da fono Dra. Sandra Midões, que é maravilhosa no cuidado e comprometimento com o que faz; ela ajudou muito no aprendizado e na confiança em si própria, hoje Maria Júlia ainda tem suas dificuldades, afinal a língua portuguesa é super complexa, mas já lê letreiros na rua, nome dos ônibus, e fica toda orgulhosa quando acerta, nem parece aquela pequena qua na primeira avaliação de leitura, chegou tão nervosa escola qua a amiguinha Maria Clara logo percebeu e disse: "não precisa ficar nervosa, eu também estou! Vai dar tudo certo!" me emociono até hoje quando lembro, tão pequenas e já com um senso tão grande de amizade, Maria Júlia já não é mais a meninas que chorou compulsivamente na primeira avaliação de leitura e despertou a preocupação das amigas, Meme ficou preocupada e tão bonitinho no intervalo da aula entre o bale, ensinou dever de casa a Maria Júlia, Deus abençoe que essas amizades durem muito.
Tem também a Simone Bispo que é a orientadora pedagógica do segmento dela e quem aplica as avaliações de leitura, não tenho muito contato direto com ela, mas fiquei emocionada quando a Maria Júlia por fim resolveu contar como foi a prova (eu a deixei a vontade para contar ou não, nessa altura do campeonato, pressionar não seria produtivo) e disse que a tia Simone falou assim: "Não precisa ficar nervosa, estou aqui para te ajudar!") para muitos pode parecer pouco, mas tenho certeza que fez toda a diferença.
Bem, quanto ao método utilizado pela fono, sinceramente não sei... eu nunca entrei para ver como a coisa funcionava, eu sempre ficava na recepção, aguardando, afinal era ela quem precisava de apoio, mas posso dizer que ela aprendeu se divertindo, pois ouvia a sua risada feliz, muita brincadeira, os dias de fono, sempre eram dias felizes para ela. Hoje Maria Júlia foi liberada pela Dra. Sandra, fizemos o tratamento de abril a agosto, ou seja, em tão pouco tempo ela amadureceu demais com ajuda da Dra. Sandra, ela a ajudou de uma forma que certamente eu sozinha em casa não seria capaz, não por falta de vontade, mas por falta de conhecimento, de didática, de jeito. Se não tivéssemos logo no início do ano letivo sido bem orientadas pela tia Aline, com certeza nós iríamos tentar, mas certamente de uma forma mais dura, mais árdua, talvez pudesse até desestimular ela, pois ela iria encarar a escola, o ensino como algo algo que não é bom, quem sabe até que ponto aguentaríamos a pressão, será que conseguiríamos? Enfim, são perguntas pelas quais prefiro não saber respostas. Muitas devem estar achando que percorri o caminho mais fácil, ao invés de encarar a situação sozinha, eu discordo, segui o caminho correto a ser seguido, com ajuda e orientação de pessoas e amigos queridos.
Meus zamorecos, o post hoje foi super grande, há ainda muito mais a ser dito, quem tiver dúvidas, pode entrar em contato comigo por e-mail: mamiandmaria@outlook.com ou se preferir pode deixar comentários aqui e no canal, quem me acompanha sabe que eu respondo tudo.
Assistam ao vídeo e não esqueçam de deixar um joinha!
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